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Arlete Juruna

Sou Arlete Juruna, tenho 46 anos e vivo na Aldeia Paquiçamba, na T.I. Paquiçamba, Volta Grande do Xingu, PA. Iniciei minha formação em Audiovisual em 2015, desde que Vídeo nas Aldeias, escola de cinema indígena, passou a atuar na região do baixo Rio Xingu, mais precisamente na Volta Grande do Xingu, após a implantação da Hidrelétrica de Belo Monte. Sempre atenta à história do meu povo e com a câmera na mão, tenho registrado na linha de frente as transformações do meu povo e da mata amazônica ao nosso entorno.

Dentre os filmes que participei, se destacam:

“A História do Antes” (2019) Diretora, Fotógrafa e Montadora – Documentário de curta-metragem. O filme conta a história das raízes do meu pai, no tempo em que trabalhava como seringueiro para ajudar meu avô. Seu relato mostra o quanto os seringueiros eram tratados como escravos. Seu Manuel foi um dos que conseguiram pagar todas as suas dívidas e se tornar digno de suas terras demarcadas, impedindo os seringalistas de ocuparem suas terras ancestrais.

“Entre-Ilhas” (2021) Diretora, Fotógrafa e Montadora –Documentário de curta-metragem vivido por Manuel Juruna na Canoada Rio Xingu de 2021, em que revive a história de cada ilha formada ao longo da canoada na Volta Grande. O clima é de tristeza e desolação, visto que o rio represado, já não alimenta mais a mata como deveria, além de posseiros e grileiros ocuparem as ilhas que tradicionalmente são do povo Juruna.

“Tá no sangue” (2022) Direção: Arlete Juruna e Wallace Nogueira, Fotógrafa e Montadora. Documentário de curta-metragem que põe em questão a ideia de aldeia e explica como o povo Juruna sempre viveu em ilhas, separados e protegidos pelas águas do rio, já que eles eram conhecidos como os donos do rio, única forma de sobreviver contra os seus inimigos e por isso se tornaram grandes navegadores.

 

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