Sou uma jovem artista indígena e lésbica da aldeia São José, localizada em Cratéus, Ceará. Sou fundadora do coletivo Caboclas LGBTI Indígena, onde milito pelo empoderamento, protagonismo e visibilidade dos povos indígenas, abordando questões relacionadas a gênero, sexualidade e identidade. Enquanto artista multifacetada, me expresso em diversas linguagens. Sou ogã, atriz, fotógrafa e realizadora audiovisual. Atuei como diretora e roteirista dos filmes “Vozes Ancestrais” (2025), “Perder não é matar” (2024) e “O Filho da Jurema” (2023). Também sou protagonista da obra “Notas de Yakecan” (2024).